VASCO DA GAMA
(O DO ORIENTE)
No Promontório Sacro do Ocidente
Onde o mar bate irado nos rochedos,
E onde há vozes que inspiram tantos medos,
Daqui se quer chegar ao oriente.
Mas quem há-de ir na ponte preso ao leme
Na Nau que já está pronta para o mar.
Não se sabe quem saiba navegar,
Que braço forte bem seguro o leve.
Levar ao Mundo a Cruz da Salvação
Essa hora de Cristo vem chegando.
Mas'inda se não vê quem se arriscando,
Seja o primeiro a achar Prestes João.
Porém, o Rei dos Nautas Venturoso,
Que para saber dele não descansa
Diz: Gama dobra o Cabo Tormentoso,
E atenta a quem te fala de esperança!
Onde o mar bate irado nos rochedos,
E onde há vozes que inspiram tantos medos,
Daqui se quer chegar ao oriente.
Mas quem há-de ir na ponte preso ao leme
Na Nau que já está pronta para o mar.
Não se sabe quem saiba navegar,
Que braço forte bem seguro o leve.
Levar ao Mundo a Cruz da Salvação
Essa hora de Cristo vem chegando.
Mas'inda se não vê quem se arriscando,
Seja o primeiro a achar Prestes João.
Porém, o Rei dos Nautas Venturoso,
Que para saber dele não descansa
Diz: Gama dobra o Cabo Tormentoso,
E atenta a quem te fala de esperança!
In "O Cristo das Nações"