segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A PRIMEIRA OBRA DO POETA VASCO DA GAMA RODRIGUES DE 1960

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Calheta - Costa do Sol: Bem vindos à Calheta, Costa do Sol - CedecsCentro ...

Calheta - Costa do Sol: Bem vindos à Calheta, Costa do Sol - CedecsCentro ...: Bem vindos à Calheta, Costa do Sol - Cedecs Centro de Estudos e Desenvolvimento de Educação, Cultura e Social O Centro de Estudos e Des...

quarta-feira, 15 de abril de 2015


sábado, 17 de janeiro de 2015



POETA VASCO DA GAMA RODRIGUES
1909-1991

Vasco da Gama Rodrigues nasceu no Paul do Mar, concelho da Calheta, na Ilha da Madeira, no dia 27 de Janeiro de 1909. Estudou no liceu da Madeira (Jaime Moniz), tendo ido depois para África (Moçambique). Voltou para Portugal, onde ingressou no Secretariado Nacional de informação, tendo sido inspector da Secção de Hoteleira.

Distinguiu-se como poeta com uma obra reflexiva, que faz os leitores penetrar no mistério do mito, do símbolo e da profecia.
Inicia-se a sua obra poética, ao publicar alguns dos seus poemas em jornais diários e revistas literárias. Em 1961, publicou em volume a obra Os Atlantes, onde estava subjacente o mito da AtLântida. Este livro está dividido em três capítulos: Lusitânia, Portugal e Atlântida. O autor no início de cada capítulo, faz as epítomes, nas quais transparecem uma força e calor únicos.
Assim, na primeira parte, a epítome refere o seguinte:

«A Lusitânia é o lugar do fogo sagrado da Terra, o Lar eterno do povo da Luz.
Éden do Mundo, original e criador, tomou-se o alvo da cobiça, ambição e inveja de todos os contrários, ou seja, de quem é natural ou pertence ao paralelo oposto e, portanto, ausente da Luz». O tema do poema é sobre o amor de Luzia, que foi amante de Viríato e o rapto de Luzia por Júpiter.

A segunda parte, por sua vez é dedicada a Portugal: «Portugal a cabeça, cuja fronte patenteia três sentidos, o que respira, o que concede a palavra e o da visão, é o Consciente de Europa. (…) Portanto, os Portugueses – os homens dos portos – vencedores do Mar Tenebroso e descobridores dos quatro caminhos do Mundo, foram os construtores, os instituidores, os fundadores do Império». Este capítulo trata da decadência portuguesa por falta das presenças de Luzia e de Viriato.

Na terceira parte, por último, busca-se a Atlântica: «Reino de Mar,
Abrange: todo o oceano desvendado pelo Argonauta, por aquele que, ardendo em fé, deixou certa vez o porto de Portugal em busca do sagrado vaso do amor do imortal João – o Prestes. Ilha encoberta, diluída sobre todo o espaço da Terra, é a Pátria do Ar – o Terceiro grau do Ar – a Essência Quinta mergulhada em sonhos isentos de manchas, sombras e terras, o centro autêntico da inteligência da redenção universal, o núcleo do coração generoso do Homem sem limite nem lugar. (…) Ora os Lusitanos, os homens dos portos, os descobridores do Mar vivo e da Ilha Encoberta – a Pátria da Essência Quinta – como todos os discípulos da última Pessoa da Trindade, chamam-se Atlantes».
«Ó Portugal! Agora é o tempo de realizar a Atlântida, O Reino da ilusão de Aquário, Paraíso do Mundo».

A obra Os Atlantes trata-se acima de tudo de uma revelação interpretativa e profética da história portuguesa.
Em 1972, onze anos depois da publicação d´Os Atlantes, surge a segunda obra, com o título As Três Taças, que apresenta a história do Ocidente explicando a sua missão na conservação da tradição espiritual e abre perceptivas para o aparecimento da humanidade numa nova idade de Ouro. As pessoas estão associadas às idades e aos profetas, aos espaços e aos povos. Assim, a obra encontra-se dividida em quatro partes, e estas , por sua vez, em três: Na primeira parte, as pessoas estão ligadas aos princípios: o Pai à Alegria, o Filho à Dor e o Espírito Santo à Graça. Na segunda parte, a idade do Pai, na qual se destaca Moisés – o Herói emerge na idade do Filho, com Jesus – o Sábio e, de seguida, na terceira Idade, a do Espírito Santo, o Príncipe da Paz – o Sonho. Mas os profetas e os mestres por três espaços: Jerusalém – o Templo de Amor. A estes três espaços estão ligados três povos: os Hebreus, os Romanos e os Atlantes.

Em As Três Tacas, apresenta-se uma poesia em sextilhas, de sete sílabas, com métrica bem medida, que sugere a poesia da Bandarra, ou seja, em tom profético. A obra tem como introdução um tríptico de antecolóquio elaborado por José Conceição Silva, Agostinho da Silva e Júlio Fragata. O primeiro refere que esta obra é um complemento d´Os Atlantes e que «Vasco da Gama Rodrigues é o primeiro a tentar uma obra completa, no sentido de nos mostrar o verdadeiro sentido oculto e simbólico da grande epopeia portuguesa, que, segundo ele, não terminou ainda, havendo pelo contrário a cumprir a parte maior da missão».
Agostinho da Silva revela o poeta como um místico que dá grande papel a Portugal na assunção da humanidade »ou ao que mais propriamente diríamos gente da língua portuguesa, e por aqui encontra Pessoa, ou ainda mais certo, gente de fé portuguesa, de fé na humanidade dos homens, de fé na igualdade de meios, de fé na fraternidade, de fé na liberdade, de fé na unidade do mundo, de fé, afinal, naquilo que Vieira chamou o Quinto Império, Cristo do Reino de Deus Kropotkine a Anarquia, São Francisco a Paz.

Finalmente, a sua terceira obra, editada postumamente, em 1995, intitulava-se O Cristo das Nações.  Trata-se de uma obra que complemente as outras, apresentado a vivência de Portugal, como um trajecto de Cristo, o Cristo das Nações, em que Nação a Cristo se fundem num objectivo único, o da salvação humana, feita através duma Alma Lusa ou de Luz.

Portugal tinha uma missão a realizar e, como tal, ao nascer de novo, seria baptizado com novo nome a Atlântida, título do capítulo quinto desta obra.
Observa-se na obra de Vasco da Gama Rodrigues, que ele era um estudioso dos astros. Considerava a Astrologia uma ciência que estuda a relação das leis dos astros com a vida, o carácter e o destino do homem.

Admirava, como figuras do passado, os argonautas, que apesar do medo do Mar Tenebroso, descobriram os oceanos e as terras ocultas e dispersas pelo Mundo.
Faleceu a 3 de Maio de 1991, tendo sido considerado um dos autores entre muitos, como Fernando Pessoa ou Luna de Carvalho, que leu, buscou e intuiu o futuro de Portugal.

Câmara de Lisboa homenageou ou poeta Vasco da Gama Rodrigues em 2001, dado um nome de uma Rua na freguesia de Santa Maria dos Olivais.

 de Santa Maria dos Olivais.

sábado, 27 de dezembro de 2014

sábado, 25 de janeiro de 2014

No próximo dia 27 de Janeiro de 2014, comemora-se 105 anos de nascimento  do maior poeta do Paúl do Mar. Vale a pena ler e reler a sua obra.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Em 2012, celebra-se


os 105 anos


do nascimento do Poeta Vasco da Gama Rodrigues


O maior poeta Calhetense
com ligação
a Fernando Pessoa
No próximo dia 27 de Janeiro comemora-se os 105 anos do nascimento do poeta madeirense Vasco da Gama Rodrigues. Natural do Paul do Mar, é uma figura interessante da cultura portuguesa com ligação a Fernando Pessoa.Em termos de produção literária afirmou-se a partir dos anos 60, com a publicação de ‘Os Atlantes’ (1961). A sua segunda obra foi editada em 1972 e intitula-se ‘As Três Taças’. Escreveu em jornais e revistas literárias e, em 1991, surge ‘O Cristo das Nações’, uma obra póstuma.Apesar de reduzida em termos de dimensão, a obra de Vasco da Gama Rodrigues “é significativa por estar associada a grandes nomes da cultura portuguesa, como Fernando Pessoa, Agostinho da Silva e Júlio Fragata, e por comungar de uma grande corrente que é a obra profético-messianista da cultura portuguesa”, diz a propósito o historiador José Eduardo Franco.A estudar neste momento o poeta, diz que “é interessante destacá-lo, não só por ter convivido com Fernando Pessoa, mas pelo facto de a sua obra, sobretudo ‘Os Atlantes’, fazer eco do projecto e dos ideais que estão na base da ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa”.Relembra que esta obra, “uma espécie de ‘Lusíadas’ modernos, pretende numa perspectiva nacionalizante destacar as grandes figuras da cultura portuguesa e despertar Portugal do seu nevoeiro, da sua hora sombria, da letargia, numa perspectiva messiânico-profético sebastianista”. (in dn)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vasco da Gama Rodrigues
Poeta do Paul do Mar com obra reeditada



O apelo foi feito ontem, aquando a cerimónia pública de atribuição do nome do poeta Vasco da Gama Rodrigues à Escola Básica do Paul do Mar. O coordenador das comemorações do centenário do nascimento do poeta “pauleiro” pediu a ajuda da Secretaria Regional de Educação e Cultura para a reedição das obras esgotadas daquele autor. Paulo Garcês dirigia-se a Francisco Fernandes, presente na cerimónia.O governante lembrou que tem havido a preocupação, da parte da SREC, de reeditar obras esgotadas de autores madeirenses, tendo em mente as escolas madeirenses e o reconhecimento aos nomes da literatura madeirense. Exemplo disso foram as obras publicadas no âmbito das comemorações dos 500 Anos do Funchal. Nesse sentido, Francisco Fernandes disse que a reedição das obras poéticas de Vasco da Gama Rodrigues (27/01/1909 – 03/05/1991) é uma possibilidade a analisar. O secretário regional disse estar confiante de que será encontrada uma solução e parcerias para esse fim, para que as obras possam ser repostas nas bibliotecas escolares.Francisco Fernandes enalteceu ainda a iniciativa da Casa do Povo do Paul do Mar e da escola, em escolher um patrono para o estabelecimento de ensino. Disse esperar que esse gesto de reconhecimento às pessoas que marcam a história madeirense possa ser transformado «numa onda» e que cada escola venha a homenagear figuras ilustres.Iva Abbiati, presidente da Casa do Povo, destacou o facto de Vasco da Gama Rodrigues ser um poeta reconhecido internacionalmente, mas pouco falado na sua terra natal. Espera que a iniciativa ontem celebrada venha a dar a conhecer mais quem era aquele poeta do Paul do Mar.

In Jornal da Madeira
Vasco da Gama Rodrigues dá nome a escola no Paúl do Mar

No âmbito das comemorações do centenário do nascimento do poeta Vasco da Gama Rodrigues, é hoje atribuída à Escola Básica do Paul do Mar o nome deste poeta pauleiro.A cerimónia decorre logo pelas 15 horas, com a presença do Secretário Regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes.Recorde-se que no final do mês de Janeiro, a Casa do Povo do Paul do Mar promoveu uma cerimónia de homenagem ao referido poeta, por ocasião da data do seu nascimento. Então ficou o desejo desta referência cultural da freguesia poder ser também homenageada, emprestando o seu nome a uma instituição local. Na altura fora já proposto atribuir o nome do poeta Vasco da Gama Rodrigues à Escola EB1/PE do Paul do Mar, facto que este domingo se concretiza. O poeta nasceu em 1909. Em 1961 publica o seu primeiro livro, 'Os Atlantes' e em 1972 'As Três Taças'. 'O Cristo das Nações' seria publicado em 1995, quatro anos após a sua morte.
In Diário Noticias

terça-feira, 9 de junho de 2009


Vasco da Gama Rodrigues
Poeta do Paul do Mar com obra reeditada


O apelo foi feito ontem, aquando a cerimónia pública de atribuição do nome do poeta Vasco da Gama Rodrigues à Escola Básica do Paul do Mar. O coordenador das comemorações do centenário do nascimento do poeta “pauleiro” pediu a ajuda da Secretaria Regional de Educação e Cultura para a reedição das obras esgotadas daquele autor. Paulo Garcês dirigia-se a Francisco Fernandes, presente na cerimónia.O governante lembrou que tem havido a preocupação, da parte da SREC, de reeditar obras esgotadas de autores madeirenses, tendo em mente as escolas madeirenses e o reconhecimento aos nomes da literatura madeirense. Exemplo disso foram as obras publicadas no âmbito das comemorações dos 500 Anos do Funchal. Nesse sentido, Francisco Fernandes disse que a reedição das obras poéticas de Vasco da Gama Rodrigues (27/01/1909 – 03/05/1991) é uma possibilidade a analisar. O secretário regional disse estar confiante de que será encontrada uma solução e parcerias para esse fim, para que as obras possam ser repostas nas bibliotecas escolares.Francisco Fernandes enalteceu ainda a iniciativa da Casa do Povo do Paul do Mar e da escola, em escolher um patrono para o estabelecimento de ensino. Disse esperar que esse gesto de reconhecimento às pessoas que marcam a história madeirense possa ser transformado «numa onda» e que cada escola venha a homenagear figuras ilustres.Iva Abbiati, presidente da Casa do Povo, destacou o facto de Vasco da Gama Rodrigues ser um poeta reconhecido internacionalmente, mas pouco falado na sua terra natal. Espera que a iniciativa ontem celebrada venha a dar a conhecer mais quem era aquele poeta do Paul do Mar.

Paula Abreu

Poeta do Paul do Mar homenageado

Vasco da Gama Rodrigues dá nome à escola local
Francisco Fernandes incentiva escolas da região a seguirem este exemplo, escolhendo uma figura local para seu patrono
Data: 03-05-2009
A escola EB1/PE do Paul do Mar passa a partir de agora a ostentar o nome de Vasco da Gama Rodrigues, numa homenagem ao poeta nascido há um século naquela freguesia do concelho da Calheta e que faleceu faz hoje 18 anos.O secretário regional de Educação e Cultura, Francisco Fernandes, que presidiu à cerimónia, destacou a obra "deste vulto importante da cultura madeirense". Perante o desafio lançado pelo coordenador das comemorações do centenário do poeta, Paulo Garcês, o governante revelou a disponibilidade para proceder à reedição das obras esgotadas há já algum tempo.
Nélio Gomes

domingo, 3 de maio de 2009


Vasco da Gama Rodrigues dá nome
a escola no Paúl do Mar

Homenagem ao poeta continua esta tarde com a cerimónia na EB1/PE
Data: 03-05-2009
No âmbito das comemorações do centenário do nascimento do poeta Vasco da Gama Rodrigues, é hoje atribuída à Escola Básica do Paul do Mar o nome deste poeta pauleiro.A cerimónia decorre logo pelas 15 horas, com a presença do Secretário Regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes.Recorde-se que no final do mês de Janeiro, a Casa do Povo do Paul do Mar promoveu uma cerimónia de homenagem ao referido poeta, por ocasião da data do seu nascimento. Então ficou o desejo desta referência cultural da freguesia poder ser também homenageada, emprestando o seu nome a uma instituição local. Na altura fora já proposto atribuir o nome do poeta Vasco da Gama Rodrigues à Escola EB1/PE do Paul do Mar, facto que este domingo se concretiza. O poeta nasceu em 1909. Em 1961 publica o seu primeiro livro, 'Os Atlantes' e em 1972 'As Três Taças'. 'O Cristo das Nações' seria publicado em 1995, quatro anos após a sua morte. in diário do noticias

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Projecto das actividades de comemoração
do centenário do
poeta Vasco da Gama Rodrigues
Para marcar o centenário do poeta Vasco da Gama Rodrigues, a comissão coordenadora pretende realizar neste ano 2009 os seguintes eventos:- No dia 3 de Maio (data da sua morte) realizar diversas actividades culturais com as escolas do concelho da Calheta, promovendo a sua obra.- Reunir esforços entre as entidades para atribuição nome “Praça Vasco da Gama Rodrigues” (frente a junta de Freguesia)- Reeditar a obra do Poeta Vasco da Gama Rodrigues, que se encontra esgotada actualmente.- Publicação de um CD, com os poemas de Vasco da Gama Rodrigues musicados pelo Maestro Vítor Costa.- Uma exposição de pintura alusiva aos seus poemas e a sua história.- Atribuição do nome da Escola do Paul do Mar, ao Poeta Vasco da Gama Rodrigues.- E em 27 de Janeiro de 2010 – realizar as comemorações de encerramento do Centenário do Poeta Vasco da Gama Rodrigues, com congresso sobre o seu pensamento.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009


Biblioteca Nacional de Portugal


Lista de registos


1. As três taças ; Os Atlantes : poemas / Vasco da Gama Rodrigues
Rodrigues, Vasco da Gama, 1919-1978As três taças ; Os Atlantes : poemas / Vasco da Gama Rodrigues. - [Lisboa] : Roger Delraux, cop. 1980. - 160, [4] p. ; 21 cmL. 28272 V.L. 62500 V.

2. As três taças : poema / Vasco da Gama Rodrigues
Rodrigues, Vasco da Gama, 1919-1978As três taças : poema / Vasco da Gama Rodrigues. - Lisboa : V. G. Rodrigues, 1972 ( Lisboa : -- Tip. Ideal). - 55, [1] p. ; 22 cmL. 21561 V.L. 45054 V.

3. Os Atlantes : poema / Vasco da Gama Rodrigues
Rodrigues, Vasco da Gama, 1919-1978Os Atlantes : poema / Vasco da Gama Rodrigues. - Lisboa : V.G. Rodrigues, 1961 ( Lisboa -- Tip. Ideal). - 53, [2] p. ; 22 cmL. 45002 V.L. 51688 P.L. 62008 V.

4. Doutor Aires Pinto Ribeiro / Vasco da Gama Rodrigues
Rodrigues, Vasco da Gama, 1919-1978Doutor Aires Pinto Ribeiro / Vasco da Gama Rodrigues. - Porto : Sopime, 1960. - 52, [1] p. : il. ; 24 cmH.G. 21731 V.

5. O cristo das Nações / Vasco da Gama Rodrigues
Rodrigues, Vasco da Gama, 1919-1978O cristo das Nações / Vasco da Gama Rodrigues. - 1a ed. - Sintra : Tertúlia, 1995. - 83 p. ; 24 cmL. 53400 V.